Sheen.
Charlie Sheen que nos últimos meses saiu do status de celebridade para mito, virando uma espécie de mistura de Chuck Norris com Zé Mayer, apenas um degrau abaixo de Brian Boitano. Mas será que ele é tudo isso?
Será que essa fase de #WINNING está perto de virar um #LOSING? Vamos tentar saber agora.
Pra começar, o cara disse que tem sangue de tigre, mas a gente sabe muito bem que na verdade o Charlie se chama Carlos Estevez. Ou seja, sangue de tigre nada, ele tem é sangue latino. E até aí não fica muito diferente do Ney Matogrosso, o que não combina com essa imagem que ele quer passar. Afinal, vai que ele também vira vira, né?
O Charlie também anda se gabando de ter DNA de Adônis, o que até faz sentido, já que o personagem da mitologia grega pegava mais de uma mulher ao mesmo tempo (inclusive uma deusa). Só que o Charlie se esqueceu de ler a parte em que Adônis leva uma chifrada de javali na virilha. Se eu fosse ele andava com algum protetor, só por precaução.
Mas isso tudo é agora, que o outrora craque da comédia virou notícia por sua relação com outro crack. Ele diz que se curou com a mente, o que pode ser até verdade, se ele for um Jedi. E se ele tem for, podia convencer os produtores de Two And A Half Men a recontratarem ele.
Não que o fim da série seja algo tão grave assim. Não é como se ele fosse o primeiro chicano desempregado dos EUA, né? Nem o milionésimo.
Mas ainda assim, em longo prazo, é preocupante. Mas explico mais adiante.
Antes vamos falar da (provavelmente encerrada) carreira dele. Filho do grande Ramon Estevez (aka Martin Sheen), o cara até começou bem, com papéis sérios e históricos emPlatoon e Wall Street. Mas na mesma época ele já mostrou ao que vinha, quando numa participação especial em Curtindo a Vida Adoidado fez um drogado pegador.
Aí vieram as comédias de besteirol e o cara só se firmou de novo quando foi pra TV, substituindo o Michael J. Fox (taí um tremendo ator, né?) em Spin City. E depois finalmente teve Two And Half Men, a série que surgiu pra infernizar minha vida com todo mundo dizendo que eu era a versão mais velha do Jake. Mas divago.
O mais curioso do Charlie Harper é que todo mundo via o personagem como uma versão exagerada do Charlie Sheen, e agora a gente sabe que é exatamente o contrário. O que me leva a imaginar se o Jon Cryer é uma versão exagerada do Alan, o que o deixaria num nível de fracasso comparável, sei lá, ao do Felipe Melo. Coitado.
Mas enfim, estamos falando do Charlie Sheen, e não do seu colega de série. Essa coluna tem uma coisa curiosa. Sempre que o tema é algum famoso, tem gente que interpreta as piadas como ofensa e vem dizer que tenho inveja da pessoa. Olha, nos outros casos não era bem isso, mas aqui tenho que admitir que bate uma inveja sim. Que homem não gostaria de viajar a sós com 3 gostosas para um fim de semana de álcool e luxúria?
Mas aí vem o problema do desemprego que falei ali em cima. O problema desse surto ter custado seu emprego, e ficar sem emprego eventualmente vai resultar em perda de dinheiro, que invariavelmente vai ter como consequência um pé na bunda. Ou melhor, três pés na bunda.
Se com a vida boa o cara se afundava no crack, imagina o que ele vai fazer agora? Imagina que tipo de droga ele vai passar a consumir? No mínimo vai começar a ouvir Restart e prender um pôster do Fiuk no quarto. E quando chega nesse ponto não tem mais salvação.
Eu torço pela reabilitação do Charlie. Ele é engraçado, tem a vida que todo homem (e toda cantora de MPB) quer… só precisa se cuidar para que a fase de #WINNING não vire #LOSING.
Até porque assim ele criaria uma crise doméstica. Pô, o papel de perdedor da família já é do Emilio Estevez. Ele agora vai querer roubar a única coisa que o irmão tem?
Vacilo.
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