Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
Um dia você se sente muito cansado, então você senta e começa a refletir... Aquele silêncio é tão mórbido e triste que sem saber por que, você começa a chorar e não consegue parar, a dor te consome de um modo que seu peito fica do tamanho de uma agulha. Uma agulha que fere aos poucos.
O vazio do silêncio chega a ser constrangedor, pois você tem que encarar a si mesmo, encarar seus medos, suas limitações, ouvir o que sua alma tem a dizer. Todos os planos, todas as brincadeiras toscas e sem sentido começam a vir à tona e você se pergunta por que tudo não deu certo, aonde e em que ponto fracassou. A dor do abandono é cruel, a dor da solidão é devastadora.
E por um instante você imagina tudo diferente, por um momento a felicidade reina e tudo parece bem. Mas não está. Afinal, tudo esta indo muito mal, tudo parece não ter fim. E quando o cansaço parece estar tomando conta totalmente de seu ser, você adormece... Vagar por um mundo belo e digno é bom, mas de repente você percebe que não se sente feliz, afinal você está só.
Quando finalmente acorda, percebe que realidade e ilusão misturam-se inevitavelmente fazendo de você uma pequena peça num jogo ridículo em que se é manipulado e pisado.
Você tenta ir em frente, mas suas pernas já não conseguem mais, todo seu corpo está petrificado em um sentimento que te mata aos poucos, que te corrói. Você tenta não demonstrar sua dor mas não consegue. É inútil. É inútil tentar uma solução, é inútil tentar de novo, é inútil, pois tudo que você mais deseja é vital para você.
E um dia você já não acorda mais, já não reflete mais. Você está morto. Mas isso meu caro, você já estava muito antes de seu coração parar de bater.
PS: Se você está se sentindo muito triste e como eu está em casa num sábado a noite, você poderá se sentir um pouco melhor por saber que não é o único a estar assim ou vai sentir-se mais triste do que já estava.
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